O
ruído do meu pranto não te enlouquece mais.
Já
o assimila como contempla tua azia diária:
Virando-se
para o lado, o incômodo logo passa.
Enfada-me
ser teu quarto mofado...
Aonde
você chega, à noite, e despeja toda a poeira dos teus dias.
De
onde você zarpa, horas depois, para te empoeirar.
O
silêncio do meu sorriso não te entorpece mais.
É
como se fosse obrigação ele nascer em meus lábios:
Sorrio.
Disponho-me,
querido, a ser teu diário...
Onde
você declara todas as metas a serem cumpridas.
Onde
você rasura por não cumprir.
Conformação. Conformidade. Nenhum conforto.
ResponderExcluirAssim dizia a semente que foi plantada no meio do deserto.
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