domingo, 5 de maio de 2013

Infinito



Há tempos os afazeres têm consumido todas as minhas palavras.
Por isso, não me resta seiva para te escrever.
Ora, meu amigo, há quanto te prometi uns versos...
ainda que pequeninos como tu.

Há fomento de poesia em mim.
Há desejo de encanto em ti.

Nas palavras que me restam não cabe o que necessito dizer.
Meus dedos travam, meus pensamentos esvaem.
A amargura repousa em mim,
por não conseguir te felicitar.

Onde está meu entusiasmo de autor? Terá se embaralhado em alguma teoria?
Em qual delas? Céus. Jamais o encontrarei...
Espero que esteja se lapidando
e que me encontre, tão brilhante: que cegue os olhos e ilumine a imaginação.

Então escreverei os versos mais formosos
para preencher seu infinito amor.


(Para Diego)

Um comentário:

  1. Que coisa inesperada. Gostei da relação como levou. Versos lindos como sempre.

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