Não
quero a Lapa, Seu Rio de Janeiro,
Tampouco
as mulatas formosas que te recheiam.
Digo
ainda que não quero tuas praias:
-
não bato palmas para o sol que aí brilha mais.
Teu
calor, meu amigo, me faz mal.
-
E, ainda assim, não gosto da tua chuva perene no verão.
Não
preciso dos teus fogos sorridentes em dias de ano,
Nem
dos shows e bares que permeiam teu corpo.
Desejo
distância da alegria dos teus,
dos
teus que se encaixam
às
18h num vagão de trem.
-
e que te idolatram.
Apenas
preciso que você diminua.
Quero-te
pequeno, ínfimo:
Para
que caiba no meu bolso,
pois,
grande assim,
só
na minha lembrança
e
coração.
(ambos)
ResponderExcluirEu também não bato palmas, queria fazer constar.
ResponderExcluirDigo: para o sol, não; para você, sim. Lindo, meu bem.
Esse poema é só porque...
ResponderExcluir... e quer lugar mais nobre que o coração?
ResponderExcluirBonito isso, hein...
ResponderExcluir