quinta-feira, 14 de junho de 2012

Miudezas


Não quero a Lapa, Seu Rio de Janeiro,
Tampouco as mulatas formosas que te recheiam.
Digo ainda que não quero tuas praias:
- não bato palmas para o sol que aí brilha mais.
Teu calor, meu amigo, me faz mal.
- E, ainda assim, não gosto da tua chuva perene no verão.

Não preciso dos teus fogos sorridentes em dias de ano,
Nem dos shows e bares que permeiam teu corpo.
Desejo distância da alegria dos teus,
dos teus que se encaixam
às 18h num vagão de trem.
- e que te idolatram.

Apenas preciso que você diminua.
Quero-te pequeno, ínfimo:
Para que caiba no meu bolso,
pois, grande assim,
só na minha lembrança
e coração.

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