Meu choro em seu cabelo
anoitece pelo nosso calendário
em busca de alicerce
para perseverar sobre montanhas-russas e caos aéreo.
Perdoa-me, meu amor,
mas sem teus carinhos
todo meu suor é transformado
em lágrimas.
— que também me lembram você,
me lembram uma manhã deprimida num vão enorme,
entre outras manhãs,
corroborando medo.
Medo de acordar e ainda ser noite:
enquanto espero os primeiros gemidos do sol,
de inundar visões.
... deixe inundar até transbordar e escorrer pelo seu rosto. Deixe acumular em seu queixo as lágrimas e o suor, até pingarem e molharem o chão.
ResponderExcluirPorque depois que elas saírem de seus olhos, você terá de volta a visão que precisa pra ver quanto tempo levou para tocarem o chão e, também, descobrir que esse foi um tempo mais que suficiente pra marcarmos um novo dia no calendário. Um novo dia.