quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Menina Rosa


Não se esqueça de que a vida é penosa
E se o mesmo que te encanta
Te esquenta, mas espanta
Seja forte pelo fim, Rosa querida, Rosa formosa

E não se desespere, mantenha-se plena
Pois, não há amargura que dure
Nem ferida que não se cure
Quando há outro amor que valha a pena

E que pela vida nebulosa
Aprenda a cuidar de si, planta
Jamais se julgue pequena
Se titubear, que o mundo te segure!

Apenas deite-se, Rosa menina
Sonhe... E deleite-se.



6 comentários:

  1. Com os olhos:
    - Se não me engano este é o primeiro poema que leio aqui, né?!
    Gostei, especialmente, das rimas do terceiro parágrafo. A forma como você fez a ligação com as rimas do primeiro e do segundo parágrafos foi sensacional.

    Com o coração:
    - Palavras simples, que todos conhecemos.
    "E não se desespere, mantenha-se plena" ... "Quando há outro amor que valha a pena", são regras básicas de sobrevivência do amor dentro de nós.
    Mas em algum momento de nossas vidas, todos precisamos ouvi-las. As vezes precisamos lê-las, as vezes escrevê-las. E essa necessidade vem da segurança e conforto que essas palavras nos trazem.

    Seu poema é lindo, forte, seguro e necessário.

    ;***

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  2. "Jamais se julgue pequena
    Se titubear, que o mundo te segure!"

    muito bonito!

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