Chamava-me Ela.
Você, com voz gentil e sem pudor,
afirmando olhos futuros,
tomou-me de musa, de inspiração.
Chamou-me Diana.
E com os olhos d’Ela
passei a encantar, desarmar
– te fiz sonhar.
Passei, então, a me chamar Talvez...
Estava habituada com a companhia do
nada, e
nada me escoltava...
Mas não havia como fugir.
Mudei de nome:
Chamei-me Ainda.
E você vinha até mim, ainda
com o intuito da conquista.
Meus olhos furtivos já reconheciam:
Eram seus. Foram arrebatados pelo seu
carinho.
Hoje me chamo, novamente, Diana.
Ainda que você me chame de tantos outros
nomes...
A conquista, a espera que a antecede, a sua confirmação e seu resultado são, realmente, lindos. Mas se tornam incrivelmente mágicos quando narrados dessa forma.
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