Eu, que não sou poesia, possuo formas e medidas
– ainda que não muito bem definidas.
Meu corpo, que não é música, emite sons em ritmos variados
– gemidos, sussurros, gritos.
Eu, que não sou tempo, passo.
Meu corpo, que não é feliz, sorri.
Eu, que não sou pássaro, voo.
Meu corpo, que não é saudável, vive.
Eu, que não sou poeta, aqui escrevo.
(in)verdades plenas.
ResponderExcluirE eu, que ainda não aprendi a falar, me emociono.
ResponderExcluirAmei demais esse, Ana! Muito muito muito mesmo!
No entanto, excluindo o segundo parágrafo, discordo dele todo.
Já falei que sou seu fã, né?
ResponderExcluirBeijo grande!
Ale
Você é verso livre.
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