sábado, 11 de fevereiro de 2012

Contradito


Teu corpo, que age contrariamente ao que tua boca diz,
diz que é pr’eu acreditar e confiar:
Sacrificar o pessimismo,
mas depois, se eu puder, desculpar a realidade.

Teu corpo age contrariamente às suas promessas.
Como se doesse menos eu crer nelas
e logo após perdoar os deslizes
das ações opostas.

Meus sentidos estão adaptados ao teu jeito
e a minha falta de crença é discípula do destino.

Há tempos meus versos estão tristes, meu bem:
Meus dedos desenham o vazio do meu coração.

4 comentários:

  1. Secos. Doídos. Quanto à tristeza: "Sinta quem lê!"

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  2. Gostei, parece com uma pessoas que eu conheço, talvez uma pessoa bem tímida talvez seja por isso não sei, e este coração deve ser muito forte mesmo p bombear tanto sentimento :)
    não era #boca?

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  3. Não posso dizer tudo que passou em minha cabeça, o que senti e como essa poesia se encaixa em minha vida... pois se tratam de sentimentos que, só pra explicá-los, eu tomaria todo o seu dia.

    Mas posso dizer que é incrivelmente lindo e inevitavelmente tocante o que você escreveu.

    Adorei (mais uma vez).

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