domingo, 4 de setembro de 2011

Barroco bucólico

Por que te procuro em cada porta aberta?
Será que já esqueci de que você sempre está escondido no exagero de um segredo?
Eu poderia ser seu remédio
ou qualquer droga que te vicie.
Poderia me esquecer do meio-termo
mesmo estando como uma canção de amigo
ou com todo aquele bucolismo.
Mas não estamos na Arcádia,
muito menos banhados d’ouro e com formas sinuosas.
Não estamos, não fomos, nem seremos.
Esbarramos no talvez.
Somos insignes frutos dele.
Um quase barroco:
com um derradeiro bucólico como o do Dirceu.

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