Foi de um tempo eloquente
O tempo só sabia de nós
Em nossos dias cáusticos
e caóticos. Tanto quanto
nem se podia antever.
Pele salgada expirava líquido
Poros aclamantes
____________por algo tão inóspito
que até o mais crédulo
se negou a crer.
Já não era coisa de crença
tampouco de língua culta
Mas só de línguas:
entrelaçadas.
.
Detalhes de tempo, reação corporal, lugar... descritos tão sabiamente com palavras que não desmentem um interpretação distinta...
ResponderExcluirMas que no final dá lugar a somente um único momento, o qual dispensa todas as demais interpretações possíveis... deixando subjetivo o sentimento (intrínseco à última palavra) na mente de cada um dos que se envolverem com esta poesia.
Linda, Ana! (como sempre)
;*