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Atormentado pelo golpe dos próprios costumes
Busca, ainda neles, a resposta de ontem para hoje
Discursos aprisionados em penumbra
Que procuram a luz que os perdeu
E não substituirá esta época, em que a cautela foi esquecida
Num minuto ímpar, por ímpeto de veleidade
Onde, ainda despido, consagra nas margens
O que cultiva em segredo
Não há oposição sobre o acordo
Tornar-se-á cativo do mesmo céu, do mesmo sonho
Ainda que acordado
Talvez você não saiba
Que resta, deste sonho azul, o bastante
Para nascer-te asas
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"Para meu coração teu peito basta,
ResponderExcluirpara que sejas livre, minhas asas.
De minha boca chegará até o céu
o que era adormecido na tua alma."
(Pablo Neruda)
Certamente não me oponho ao acordo.
ResponderExcluirTornar-me-ei cativo desses versos, pelos quais mostras as tuas asas, capazes de me levar além
e um pouco mais adiante de um sonho azul.
Azul celeste.