quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sequência de 0 e 1

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Existimos em cada porta

É o crime da esperança

Que permanece no pecado do destino

Um acidente da imensidão


Mas eu nunca soube

Que sempre buscamos em vão

A solução do quase

E não era hoje, foi ontem; tudo se perdeu


Foi quando eu percebi

Que eu era igual a você

Quando nos encontramos naquela porta aberta

Que nunca existiu

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3 comentários:

  1. Pois é,tudo que nos envolve é frustrante,ou pior,nunca existiu.

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  2. à Dianne:

    Vivamos nossa vida imaginária então
    Aproveitando até que quem nos sonha
    Acorde


    ps ainda não entendi o poema da Ana.

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  3. E, afinal, vc acha que seria consequencia de um acidente, destino, ou da busca pela solução?

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