A solidão encontrada na multidão é ruim
para os que não se bastam com aqueles que possuem
Mas não se preocupe!
Você não ficará sozinha, Leviatã
Pois, demônios iguais a ti andam aos bandos.
Por isso:
Vigie seus passos, caminhe sobre a maldade
continue honrando seu veneno
e aquele de onde ele provém...
Para não se afastar daqueles que te escutam
e colaboram com suas sujeiras
que acusam e desvirtuam o que eu digo
e soltam pelos bueiros que chamam de boca.
E cuide daquele que diz amar, coisa-ruim
Não por mim,
Mas por ele
Não deixe o bom coração dele descobrir a perversidade
daquela que diz ser sua metade
Porém, como demônio que é
você não pensará nele, pensará apenas em ti
Pois então, corrompa-o!
Torne-o como você é, caro demônio invejoso.
Insira nele suas maledicências
Destrua o coração dele
Deixe-o tão imundo
quanto sua face sem máscaras
Mas... vá com calma! Não o assuste.
Você vai conseguir.
E se eu te incomodo tanto, Belzebu
Consume o que diz por aí
Mande-me para junto daquela que tem meu sangue
sei que ficarei em paz
lá você não pode pisar.
Mas lembre-se, Leviatã:
A grave idade chega para todos
Chegará para meu corpo que você tanto deseja
Tudo cairá por terra
Assim como a inveja que sai da sua boca
mascarada em mentiras.
E, por sempre estar ansiosa por minhas palavras,
Ainda que seja para distorcê-las,
Essas são pra você.
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Ana, amei essa tua poesia. Ela é muito linda, muito bem feita, de uma sinceridade incrível, tu demonstraste o que as vezes temos vontade de falar para certas pessoas. Parabéns pelo que tu escreves, tenho orguulho de te ter como amiga, coisalindadedeus! Beijooos, Pétala!
ResponderExcluirAna, não tenho muito o que dizer não. Verdade, nada além disso. e sempre lindo, como tudo que faz.
ResponderExcluirFenomenal! "Medonho", mas incrível, eu jamais teria "coragem" de escrever assim, coisas desse tipo, mas totalmente admirável!
ResponderExcluirParabéns. Sempre.
Beijos
Eu acho esse tipo de coisa terrivél,
ResponderExcluirsempre achei,
sempre vou achar.
Maldizer as pessoas é uma coisa que todos nõs fazemos,
mas a quantidade de crueldade é o que nos torna pessoas boas ou ruins.
Adorei aqui Ana,
Voltarei.
beijo...
Imagine um aluno de artes admirando um quadro de seu mestre. No quadro há um monstro (corpo de réptil com rosto de gente), de onde se pode colher várias entrelinhas que o autor desejou transmitir. Para o aluno, que fica estático em frente a obra, admirando-a e interpretando-a por horas, o que sente em seu corpo é uma mistura de sentimentos que lhe travam a garganta, elevam sua motivação, lhe dá alegria, tristeza, medo... É algo inexplicável.
ResponderExcluirE diante de seu mestre, para o aluno, parece que suas simples palavras jamais conseguirão ser suficientes para elogiar aquela obra como merece ser.
É assim que me sinto agora, Ana.
estou aqui textando achar um palavra que resuma tudo o que li nesse poema. Desculpa! È muita sensibilidade para meus olhos tão desgastados!
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