domingo, 11 de abril de 2010

Lua de véu

.

Pela manhã minhas lembranças escorreram
Me fazendo procurar, na meia-luz, uma recordação para não restar-me só
Aquela tarde, que eu abandonava, se vestiu mulata [e me fez companhia]

E ela se pintou de branco, fingiu ser senhorinha
Iluminou minha vida até o nascer do dia
Naquela noite que eu não esquecia.


.

2 comentários:

  1. Só porque ela é a companhia mais agradável e inspiradora de todos os poetas!
    Mas lembre-se que a lua não é um corpo luminoso, ela apenas reflete o brilho de quem olha pra ela. ;)

    ResponderExcluir