Poesia aceita
Meias verdades
As mentiras probas
Proferidas por sua boca
Despidas por seu olhar
Nessa quase bossa nossa
Devaneios são arrebatados
Pela vontade desta seqüência
Que não acata defesa
Faz-se prisioneira da provocação
E, na procura da alforria, encontra nesta prisão o momento mais liberto de seus dias
Mesmo ao avesso
Continua o sentido
As palavras desabrocham
Deste espelho palíndromo
Que encontrarás contigo
.
Esta sim é uma poesia que revela a alma da poetisa, não apenas seus pensamentos. Não é superficial, é intenso e profundo.
ResponderExcluirPra quem não compreende as frases postas em contradição, pra quem só vê palavras ao contrário, é porque não conhece este fantástico espelho políndromo e, para essas pessoas, o que nos revela será passado despercebido.
Mas para aqueles que conseguem se ver livres, até mesmo dentro de uma prisão (não importa em que sentido), suas palavras são motivação.